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Em mais de um ano desde a declaração de pandemia do novo coronavírus pela OMS (Organização Mundial da Saúde), o conhecimento sobre como o coronavírus é transmitido evoluiu.
Da mesma maneira, também tivemos importantes respostas em relação a outras questões sobre a doença, como período de transmissão ou até mesmo como se proteger.
Apesar disso, a disseminação do vírus ainda se apresenta como um desafio a ser enfrentado por todo o país, mesmo com a vacinação em andamento. E precisamos nos proteger, não é mesmo?
Então, pensando sempre em trazer mais informações para você, vamos falar um pouco mais sobre as principais formas de transmissão da doença e como se proteger.
Principais dúvidas sobre como o coronavírus é transmitido
A transmissão do coronavírus, responsável pela doença da covid-19, ocorre de uma pessoa infectada para a outra, normalmente por conta da proximidade ou contato físico. Como isso ocorre?
A principal forma de contágio é diretamente através da pessoa infectada – por meio de tosses, espirros ou até mesmo da fala, o vírus é expelido nas gotículas de saliva. Ao entrar em contato com a mucosa nasal, bucal ou ocular de outra pessoa, ela corre o risco de ser infectada.
Outra forma de transmissão da covid-19 é através do toque em superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos. Apesar da OMS divulgar que esse tipo de contaminação é mais difícil e raro, ressalta-se a importância em usar o álcool em gel e lavar as mãos sempre que possível.
Sendo assim, as principais formas de transmissão do coronavírus são:
- Aperto de mão;
- Tosse;
- Espirro;
- Catarro;
- Gotículas salivares;
- Superfícies contaminadas.
Por esse motivo, as medidas de proteção que conhecemos hoje, como o uso de máscaras e a constante higiene das mãos é tão importante. Mas falaremos mais sobre isso adiante.
O que é período de incubação?
Período de incubação refere-se ao tempo entre a infecção da pessoa até o momento em que ela começa a apresentar os primeiros sintomas. No caso da covid-19, pode ser entre 5 e 14 dias.
Isso significa que, mesmo que a pessoa ainda não apresente os sintomas, pode transmitir a doença a outras pessoas caso esteja infectada. Esse é um dos principais motivos pelos altos números de contágio e transmissão do coronavírus.
Afinal, uma pessoa que não sabe que está infectada e é assintomática pode encontrar muitas pessoas no período de 14 dias, não é mesmo? Seja no trabalho, no transporte público, em mercados ou até mesmo com a família.
Esse é um dos motivos que faz o distanciamento social ser uma das principais medidas de contenção da transmissão de covid-19.
Qual o tempo do período de transmissão do coronavírus?
O tempo de transmissibilidade do vírus (ou seja, quando ainda é possível transmitir a doença) pode variar de acordo com a pessoa e a gravidade dos sintomas.
Ainda assim, o que foi observado pelos pesquisadores é que o vírus geralmente pode ser transmitido dois dias antes do indivíduo perceber os sintomas, até dez dias após o início.
Por quanto tempo o vírus sobrevive nas superfícies?
Um estudo em março de 2020 foi realizado pelo New England Journal of Medicine sobre a sobrevivência do vírus em diferentes superfícies. Segundo a pesquisa, a viabilidade mais longa foi no aço inoxidável e no plástico, como mostra a imagem abaixo:
Fonte: Veja Saúde
Mas o que exatamente isso significa? Esses dados foram obtidos dentro de um ambiente controlado, que é o próprio laboratório. Por isso, o que observamos em nosso dia a dia pode ser diferente.
Isso porque a contaminação de superfícies não é considerada o principal meio de propagação do vírus. Ainda assim, a OMS recomenda sempre lavar as mãos com água e sabão, além de usar o álcool 70% para limpar e desinfetar superfícies.
Animais domésticos podem contrair ou transmitir o novo coronavírus?
No início da pandemia muitas pessoas ficaram receosas de que os seus animais de estimação pudessem contrair o vírus e até mesmo transmitir para os seus donos.
Apesar dessa suspeita não ser confirmada, por se tratar de uma doença nova, é sempre importante ficar de olho nos estudos que vão saindo sobre o tema, como os da World Small Animal Veterinary Association (WSAVA).
Entretanto, caso uma pessoa seja infectada pelo vírus, recomenda-se que fique em isolamento domiciliar de todos de sua casa — até mesmo dos animais.
Existe tratamento para covid-19?
Até o momento não existem estudos científicos que comprovem que algum remédio previne ou até mesmo trate a infecção do novo coronavírus. O que sabemos é que as pessoas com sintomas graves devem ser hospitalizadas para que os profissionais consigam dar os maiores cuidados quando houver a necessidade.
Independentemente da situação, o ideal é nunca se automedicar. E, em caso do aparecimento de sintomas, procurar por uma opinião médica antes de tomar qualquer remédio.
Quais os principais sintomas da covid-19?
Uma das maneiras de entender como o coronavírus é transmitido envolve conhecer os sintomas e ficar alerta a qualquer manifestação de saúde. Ainda assim, devemos lembrar que muitas pessoas são assintomáticas, ou seja, mesmo estando infectadas, não apresentam nenhum sintoma.
Os sinais da covid-19 são majoritariamente respiratórios e, por isso, assemelham-se aos resfriados e gripes. Sendo assim, os principais sintomas de que uma pessoa está infectada pelo novo coronavírus são:
- Febre;
- Tosse seca e persistente;
- Dificuldade para respirar;
- Cansaço extremo;
- Dor muscular generalizada.
Além disso, é importante lembrar que normalmente os sinais começam mais suaves e vão intensificando-se com o passar dos dias. Em alguns casos, pode ser necessário procurar ajuda médica para diagnóstico da doença ou para aliviar os sintomas.
Quais as principais maneiras de se proteger?
Agora que nós já falamos sobre como o coronavírus é transmitido, podemos entender melhor como se proteger dele, não é mesmo? Isso porque a prevenção ainda tem sido a principal maneira de contenção do espalhamento do vírus.
1. Higienize bem as mãos
Lave as mãos várias vezes ao dia, principalmente se você tiver contato com ambientes externos à sua casa: elevadores, mercados, transportes públicos e outras áreas de bastante circulação de pessoas.
Não se esqueça de lavar bem os pulsos, entre os dedos e também embaixo da unha para garantir uma maior higienização. Caso você esteja na rua e não consiga lavar as mãos com água e sabão, o ideal é fazer uso do álcool em gel.
Para maior segurança, você também pode higienizar os objetos que mais utiliza com álcool em gel, como celulares e chaves.
2. Evite tocar os olhos, nariz e boca
Vimos que a principal forma de transmissão do coronavírus é através de gotículas e secreções, mas é importante sempre tomar cuidado, não é mesmo? Por isso, evite tocar os olhos, nariz e boca em ambientes públicos e, principalmente, se você não tiver higienizado suas mãos anteriormente.
E caso você precise tossir ou espirrar, o ideal é cobrir a boca ou nariz com o braço ou lenço descartável. Além disso, não esqueça de passar álcool gel ou até mesmo lavar as mãos depois.
3. Use máscara
Quando não for possível manter o isolamento físico, ou seja, sempre que precisar sair de sua residência, o ideal é usar máscaras, preferencialmente a PFF2 sem válvula, mas as de tecido também cumprem com a sua função.
A máscara é importante por dois motivos: ela impede que a pessoa contaminada infecte outras pessoas e auxilia para que você não seja infectado. Por isso, é importante que todos façam uso desse elemento para promover maior segurança para todos.
4. Se possível, fique em casa
Evitar aglomerações e manter o distanciamento social ainda são as principais formas de evitar que o coronavírus seja transmitido. Sabemos que nem sempre isso é possível, principalmente por conta do trabalho e da necessidade em pegar transporte público.
Entretanto, caso você possa ficar em casa, isso é altamente recomendado. Evite sair sem necessidade e vá ao mercado ou farmácia apenas quando precisar.
A luta contra a transmissão do coronavírus é coletiva — ou seja, cabe a todos nós, juntos, respeitar as principais medidas de segurança e evitar o agravamento da situação.
Quando falamos da nossa saúde, a prevenção é sempre o primeiro passo. E não podemos deixar isso de lado, não é mesmo? Por isso, estar protegido é a melhor maneira de ter mais tranquilidade no dia a dia. Com o plano de saúde hospitalar da cuidar.me, isso é possível.
A cuidar.me é um plano individual que realmente te entende, trazendo mais segurança para quando você realmente precisar. A cobertura do plano inclui atendimento no pronto-socorro, cirurgias, internações e outras facilidades.
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Marcus Vinicius Gimenes
CRM: 124766
Fundador da cuidar.me e Médico Cirurgião Cardíaco formado pela UNIFESP-EPM. Há 10 anos empreendendo com propósito de viabilizar o acesso à saúde de qualidade com preço baixo, transparência e empatia, de modo digital e simples.
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