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Qual a melhor máscara de proteção para covid-19: tecido, cirúrgica ou N95?

4 min de leitura

Colocar a máscara antes de sair de casa já se tornou uma rotina, uma vez que é uma medida de proteção importante como contenção da covid-19. Mas agora, com um ano de pandemia, a pergunta já é outra: qual a melhor máscara de proteção?

O uso das máscaras é muito importante e a sua eficiência contra a transmissão do novo coronavírus já foi cientificamente comprovada. Não à toa, a máscara tem sido obrigatória em diferentes locais públicos por todo o mundo, principalmente nos lugares onde há baixa ventilação e grande circulação de pessoas.

Mas por mais que as máscaras estejam nos rostos de todo mundo, ainda há dúvidas sobre o tipo ideal para determinadas situações. Você já parou para pensar nisso? Será que a mesma máscara que você utiliza em um parque, por exemplo, deve ser usada no transporte público?

Ou, até mesmo, o que qualifica uma boa máscara para a sua proteção e a das pessoas ao seu redor? Quais os materiais indicados? São muitas dúvidas, não é mesmo? Mas fique tranquilo, pois vamos juntos entender um pouco mais sobre isso.

Quais questões você deve atentar-se na máscara?

Quando pensamos em uma máscara, não é apenas o tecido ou material que devemos nos preocupar. Vamos ver um pouco mais sobre cada uma dessas questões.

Formato

Sabemos que para garantir a eficiência da máscara, evitando a dispersão de gotículas, é fundamental cobrir completamente o nariz e a boca.

Entretanto, também é importante que a máscara esteja bem ajustada ao rosto, ficando bem presa às orelhas e sem nenhuma folga nas laterais. Por isso, se você tem crianças na pandemia, deve atentar-se a esses detalhes, já que os rostos são menores que dos adultos.

Além disso, pensando nessa questão de “vedação” existem algumas máscaras PFF2 (N95) que são valvuladas. Essas devem ser evitadas pois não filtram o ar na saída e, portanto, não protegem as pessoas próximas a você.

Tempo de uso

Se você estiver utilizando máscara de tecido, o indicado é que fique com ela por no máximo quatro horas. Isso significa que, se você for ficar o dia inteiro fora de casa, é importante ter algumas na bolsa para trocar dentro dos períodos indicados.

Além disso, se a máscara estiver suja, manchada ou até mesmo molhada, o ideal é que seja trocada antes das quatro horas, pois essas condições podem danificar a barreira de proteção.

Em relação às máscaras profissionais, como a cirúrgica ou a PFF2 (N95), o ideal é seguir as recomendações do fabricante.

Retirada 

Tão importante quanto colocar a máscara, é saber como retirá-la da maneira adequada, sem correr riscos desnecessários tocando as partes que podem estar infectadas.

Por isso, o ideal é retirar as máscaras pelo elástico, sem tocar a parte a parte da frente, no meio do tecido. E não se esqueça de verificar se não tem ninguém ao seu redor no momento em que for fazer isso.

Limpeza

A limpeza também é uma parte essencial e cada tipo de máscara deve ter um tratamento adequado. No caso das de tecido, o ideal é deixar de molho em um balde com um pouco de água sanitária diluída, assim que chegar em casa. Outra opção é colocar na máquina de lavar junto com outras peças para realizar o ciclo completo de lavagem.

Entretanto, caso você esteja utilizando a PFF2, você não pode lavá-la e nem jogar álcool, pois isso pode danificar a eficiência da máscara. Então, o ideal é deixar a máscara “descansando” por alguns dias em um local arejado, para então poder reutilizá-la em segurança.

Quais são os tipos e como usar as máscaras respiratórias?

Atualmente, o que não faltam são estudos sobre a covid-19, desde a sua transmissão, áreas de contato e até mesmo com as próprias máscaras. Uma pesquisa realizada pela Universidade Duke, nos Estados Unidos, comparou a eficiência de diferentes tipos.

Vamos entender um pouco mais sobre elas, para que você entenda qual a melhor máscara de proteção em determinados usos diários.

Máscaras de tecido

Quer saber qual o melhor tecido para fazer máscaras de proteção? Segundo as últimas recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), deve-se usar máscaras com pelo menos três camadas, sendo que cada uma cumpre com uma função:

  • Poliéster na camada mais externa da máscara, pois é um material hidrofóbico;
  • Polipropileno na camada do meio, um material sintético;
  • Tecido 100% de algodão na camada interna, que fica em contato direto com o rosto, por ser um material mais absorvente.

Dessa maneira, você garante a sua segurança e daqueles ao seu redor. É importante lembrar que máscaras de tricô não são recomendadas, pois as tramas do tecido são muito abertas, o que não impede a passagem das gotículas.

Máscara cirúrgica

Já a máscara cirúrgica é produzida industrialmente e, atualmente, você pode comprá-las em farmácias, alguns mercados e até mesmo em grandes distribuidores. 

Essas são as máscaras que normalmente vemos profissionais da área da saúde utilizando em diferentes procedimentos. Elas possuem um material que filtra partículas menores do que tecidos comuns e contam com um arame na região do nariz, adaptando-se melhor ao rosto e aumentando a proteção.

Máscara PFF2 – N95

Ultimamente, temos visto campanhas para promover o uso de máscaras PFF2 (N95). Inclusive, alguns países europeus criaram decretos tornando esse tipo obrigatório em locais públicos.

Isso porque a máscara PFF2 sem válvula promove maior proteção contra aerossóis, que são as menores partículas possíveis na transmissão do vírus. Além de possuírem camadas com diferentes materiais, também se adaptam melhor ao rosto, diminuindo os espaços e promovendo melhor vedação.

Entretanto, como falamos, há cuidados especiais em relação a sua retirada e limpeza, como vemos a seguir:

Fonte: Estadão

Então, em quais locais eu devo priorizar o uso da PFF2?

  • Ambientes hospitalares;
  • Avião;
  • Ônibus, metrô, trem e demais transportes públicos;
  • Lugares fechados com pouca ventilação ou com pessoas reunidas.

Leia também: Como cuidar da saúde mental durante a quarentena: 6 dicas para você ficar bem 

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Marcus Vinicius Gimenes

Marcus Vinicius Gimenes

CRM: 124766

Fundador da cuidar.me e Médico Cirurgião Cardíaco formado pela UNIFESP-EPM. Há 10 anos empreendendo com propósito de viabilizar o acesso à saúde de qualidade com preço baixo, transparência e empatia, de modo digital e simples.

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