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Apesar da automedicação ser muito mais comum do que deveria, é importante entender os seus riscos e até mesmo perigos para a nossa saúde.
Não vamos mentir: provavelmente, qualquer pessoa que sinta um leve incômodo, dores ou febre já se automedicou – procurando por remédios na internet ou até mesmo pedindo indicações aos amigos ou ao farmacêutico.
Por mais que isso possa ser comum, não podemos deixar de lado os riscos da automedicação. Medicamento é coisa séria.
Já parou para pensar nisso? Quais perigos você corre ao tomar remédios sem a indicação de um profissional qualificado?
Afinal, muitas vezes o que parece ser uma possível solução para sua dor, acaba se tornando um problema maior no futuro, com consequências mais graves do que se imagina. Além disso, cada organismo é um – ou seja, algo que funciona para uma pessoa, não necessariamente será benéfico para outra.
Por esses e outros motivos, resumimos neste conteúdo quais são os riscos da automedicação e por que não é sempre que você tem dores de cabeça que deve tomar um relaxante muscular ou até mesmo analgésicos. Continue a leitura e confira!
Compreendendo os perigos da automedicação
A automedicação é definida pelo uso indiscriminado de remédios, sem a devida prescrição médica ou no exagero da mesma.
Muitas vezes, não queremos passar em um posto de saúde ou até mesmo enfrentar longas filas no pronto-socorro apenas por conta de uma dor de cabeça chata no final do dia.
Mas, se há dor ou desconforto, é porque existe uma causa – e precisamos entender melhor o que nosso corpo quer dizer. Somos uma máquina de última geração, portanto, caso haja algum erro em nosso sistema, mais conhecido como organismo, o corpo nos dará sinais e precisamos ficar atentos.
E é fato que existem inúmeros perigos ocultos por trás da decisão. Os riscos da automedicação podem iniciar com uma resistência básica, que parece inofensiva, mas que torna-se nociva ao corpo quando realmente precisarmos dela.
Portanto, é necessário redobrar a atenção se você está consumindo antibióticos e anti-inflamatórios sem prescrição. Além disso, devemos lembrar que mesmo que tenha a autorização para tomar esses medicamentos, é necessário cumprir o horário estabelecido pelo médico, assim como as dosagens.
Reforçando a importância do acompanhamento médico
Agora que explicamos o que é automedicação e você compreendeu seus perigos, precisamos reforçar a importância do acompanhamento médico em queixas recorrentes e até nos sintomas mais singelos que podem gerar pequenos incômodos agora, mas piorarem a longo prazo.
Por isso, um médico será o instrumento principal para garantir que sua saúde seja recuperada sem correr riscos, pois ele estudará os tipos de sintomas que você está sentindo e a frequência, podendo solicitar um check-up para se certificar que está tudo bem.
Sabemos que nem sempre é algo sério e agravante, mas vale reforçar que existem diversas doenças silenciosas ou sintomas que podem alertar algo simples – como o uso de óculos.
Um exemplo claro é que muitas pessoas só descobrem que precisam usar óculos, seja para miopia, astigmatismo, hipermetropia ou até mesmo de descanso, após queixar-se diversas vezes de dores de cabeça ao longo do dia.
Ou seja, apenas tomar remédios para dor de cabeça não vai resolver o seu problema – e, sem dúvidas, o excesso do automedicamento pode trazer riscos à sua saúde.
Outro fato bastante curioso e pouco comentado entre os “automedicadores” é que o consumo excessivo de um medicamento pode agravar os sintomas, camuflar uma doença mais séria e tornar ainda mais complicada a sua recuperação.
Por exemplo, caso você utilize um antitérmico sem saber o que está sentindo direito ou qual é o problema com seu organismo, provavelmente estará apenas ignorando um sinal do seu corpo diante de uma possível inflamação.
Leia também: Quando devo procurar um médico: afinal, qual o momento certo de ir ao hospital?
7 principais riscos da automedicação
Agora vamos ao questionamento, quais são os riscos da automedicação?
Podemos acompanhar pelo SINTOX (Sistema Nacional de Informação Tóxico-Farmacológicas) que a utilização indevida de medicamentos é a principal causa de intoxicação no país, ganhando de produtos de limpezas, alimentos fora da validade e agrotóxicos.
Então, da próxima vez, vale a pena pensar duas vezes antes de pesquisar no Google qual o melhor medicamento para sua cólica, dor de cabeça ou febre e até mesmo deixar de lado as indicações de familiares e amigos, Afinal, a nossa saúde não tem preço e procurar por atendimento médico faz toda a diferença.
Agora que você está a par de todos os perigos da automedicação, listamos os 7 principais riscos:
- Criação de resistência a microrganismos;
- Intoxicações, que falamos acima, podendo ser letais;
- Grande possibilidade de efeitos colaterais indesejados e podendo ser graves;
- Agravamento da situação: você pode utilizar um remédio e potencializar a doença ou dor;
- Reações alérgicas;
- Interromper ou atrasar o diagnóstico médico, visto que a medicação encobre os sintomas;
- Dependência química.
Esses foram apenas alguns dos perigos da automedicação. O importante é atentar-se sempre aos seus sintomas e buscar imediatamente um médico caso note algum desses riscos que listamos acima.
Cuide da sua saúde com mais segurança
Agora que você já conhece os riscos da automedicação, vai tomar mais cuidado da próxima vez que pensar em tomar um remédio para uma simples dor de cabeça, não é mesmo? Principalmente se ela for constante, o ideal é sempre procurar por acompanhamento médico.
Mas enfrentar longas filas no pronto-socorro é um desafio e entendemos isso. Como solução, apresentamos as vantagens da telemedicina: atendimento médico a distância – 24 horas por dia e 7 dias por semana – para quando você mais precisar.
Dessa maneira, cuidar da sua saúde e, principalmente, evitar a automedicação, se tornou muito mais simples, não é mesmo? Além disso, com o plano de saúde hospitalar da cuidar.me, você está protegido nos momentos que realmente importam:
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Marcus Vinicius Gimenes
CRM: 124766
Fundador da cuidar.me e Médico Cirurgião Cardíaco formado pela UNIFESP-EPM. Há 10 anos empreendendo com propósito de viabilizar o acesso à saúde de qualidade com preço baixo, transparência e empatia, de modo digital e simples.
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