Mais uma vez em alta, os casos de dengue têm sido uma preocupação frequente agora com o fim do verão. A doença viral é transmitida principalmente pela picada do mosquito Aedes Aegypti, e é uma das doenças transmitidas por mosquitos de maior prevalência em áreas tropicais e subtropicais ao redor do mundo, ou seja, infelizmente temos o clima perfeito para sua proliferação no Brasil! 

Será que é dengue mesmo? 

Além dos cuidados preventivos com a nossa casa para que o mosquito não tenha espaço, é muito importante ficarmos atentos aos sintomas que a doença apresenta, que podem variar de leves a graves e normalmente se manifestam entre 4 e 10 dias após a picada. 

Febre Alta: Acima de 38º, costuma ser um dos primeiros sintomas;

Dor no Corpo, ou Dores Musculares e Articulares: Com intensidades variadas, a dor pode se dividir entre os músculos e as articulações. Algumas pessoas podem apresentar inchaços nas regiões afetadas também. 

Dor de cabeça e atrás dos olhos: A dor de cabeça é comum e pode ser muito intensa. Algumas pessoas experimentam dor atrás dos olhos, que pode se agravar com a movimentação ou luz. 

Manchas e Erupções Cutâneas: Pequenas manchas vermelhas podem aparecer na pele, geralmente começando no tronco e espalhando-se para os braços, pernas e rosto.

Mal-Estar e Fadiga Extrema: A fadiga e a fraqueza são sintomas comuns durante a infecção por dengue, podendo persistir por semanas após a recuperação da doença aguda.

Náusea e Vômito: Muitas vezes há também perda de apetite.

Quando procurar um médico? 

Além dos sintomas mencionados acima, algumas pessoas relatam sintomas mais graves: dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes; letargia acentuada; sangramento nas mucosas, como gengiva e nariz; Queda de pressão ao se levantar. É fundamental consultar o médico caso note algum destes sintomas, afinal os quadros podem evoluir muito rapidamente, e cada caso é um caso! 

É dengue, e agora?  

É importante lembrar que não existe um tratamento específico para a dengue, e os cuidados médicos devem ser individualizados com base na gravidade dos sintomas e em outras condições médicas do paciente. Por isso é importante ficar atento e combater os sintomas com bastante cuidado:

Repouso Adequado: É essencial descansar bastante durante a fase ativa da dengue para permitir que o corpo se recupere e combata a infecção. 

Hidratação: Beber líquidos em abundância, como água, sucos naturais, água de coco ou bebidas isotônicas, é fundamental para prevenir a desidratação, especialmente se houver febre alta, vômitos ou diarréia. 

Controle da Febre e da Dor: O paracetamol é o medicamento de escolha para reduzir a febre e aliviar a dor em pacientes com dengue. É importante seguir as instruções do médico ou as orientações da bula para evitar o uso excessivo da medicação, que pode causar danos ao fígado.

Alimentação Saudável: Manter uma alimentação equilibrada e nutritiva pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico e promover a recuperação. Evite alimentos gordurosos, picantes ou pesados, que podem ser difíceis de digerir durante a doença.

Monitoramento dos Sinais de Alerta: Durante a infecção por dengue, é importante monitorar de perto os sinais de alerta que podem indicar complicações graves, como hemorragias, queda abrupta da pressão arterial (choque) ou sinais de comprometimento de órgãos. Se algum desses sinais surgir, é crucial procurar atendimento médico imediatamente.

Acompanhamento Médico: Em casos de sintomas mais graves e persistentes, é essencial receber atendimento médico especializado. Nesses casos, os pacientes podem necessitar de internação hospitalar para monitoramento e tratamento adequado, incluindo cuidados de suporte, transfusões sanguíneas e outros tratamentos específicos conforme necessário. 

O que evitar durante o tratamento? 

Embora não exista um tratamento específico para a dengue, é importante destacar que alguns medicamentos são desaconselhados durante a infecção por dengue devido ao risco de complicações. Entre esses medicamentos, destacam-se:

AAS (Ácido Acetilsalicílico) e Anti-inflamatórios Não Esteróides (AINEs): Estes medicamentos, como ibuprofeno e naproxeno, podem aumentar o risco de sangramento devido ao efeito anticoagulante. 

Corticosteróides: O uso de corticosteroides para tratar os sintomas da dengue não é recomendado, pois pode aumentar o risco de complicações, como hemorragias e choque.

Antibióticos: A dengue é uma doença viral e, portanto, os antibióticos não são eficazes no tratamento da infecção. O uso indiscriminado de antibióticos pode promover resistência bacteriana e não tratar os sintomas causados pela dengue.

Vale lembrar que existe vacinação contra a dengue, fique atento às campanhas e confira qual o posto de saúde mais próximo a você: https://bit.ly/3TdCksO 

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